sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Confissões de uma consciência alcoólatra
Sento no sofá, com o copo de whisky, gelo até a metade, aproximadamente três pedras, e o som do jazz que inunda a sala, que se mescla á fumaça dos cigarros baratos. Eu paro e penso, penso que a cabeça pesa, penso que eu quero agir, penso que a vida passa sem que eu veja, penso eu coisas demais... Além do que é saudável. A cidade agora dorme, e eu não, eu me recordo dos bons momentos, aqueles que existiram apenas na minha mente.
A solidão sufoca, morro nela, a melancolia se alimenta dos momentos de fraqueza, e sendo franco... Até agora vivi como um fraco. As conquistas são como cinzas na chuva, desde que eu descobri que nada mais importa...
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A tinta doi, arde... mas não cura
Que corria quente... Foi aos poucos esfriando,
Assim como a vontade
De continuar andando
E das decisões fiquei com a mais fácil...
A agulha fina não perdoa a pele macia
O sangue quente mancha a pele branca
A tinta negra circula pelos vasos dilatados
A dor não é nada, se não a materialização
De uma pequena parte do que eu penso
A língua coça, a pele vai suar
A tinta fria... Sinto seu gosto
Ele é amargo
E foi mais fácil,
Assim como ainda será mais doloroso
Corro para levantar vôo,
Ou tento, pelo menos.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Nubladas nuvens de tinta
O momento em que, na profundidade abissal dos meus pensamentos, eu me perco entre alguns dilemas, que aqui, neste contexto, nada mais são do que palavras jogadas a esmo: o desabafo das palavras, um dilema quase ritualístico que me faz perder noites inteiras de sono... Aquelas poucas horas em que eu podia pensar sobre o nada...
E veja que ironia, é mais fácil decidir trocar o sangue por tinta do que pronunciar uma sentença em voz alta.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
A Dança da vida
domingo, 18 de outubro de 2009
A morte de uma das minhas vidas
Vou, meus amigos, mais uma das minhas vidas, uma que eu não gosto de viver... A morte de uma filosofia, a morte de um pensamento solitário... E posso dizer, que no momento certo o sangue dessa minha vida vai se espalhar pela camisa branca.
Ouvirei as trombetas, ouvirei as flautas, ouvirei cem milhões de anjos cantando... serei livre, novamente.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
A Calmaria antes da Tempestade...
Nuvens cinzas, pesadas, tensas... Prontas para, gota por gota, encharcar as almas alheias. A água que refresca a alma, um suspiro de vida em cada pingo... O renascimento do ser, pouco a pouco e para sempre...
A tempestade depois da calmaria...
Caem gotas velozes, caem gotas nervosas... Caem e deixam tudo encharcado, enquanto o cheiro úmido invade as narinas. As gotas cessam pouco a pouco, deixando para traz o cheiro da vida renovada, do mato molhado, da calmaria...
Insensatez
Já conheci o ódio, a dor, a inveja, sejam simultaneamente ou em tempo diferentes. O mundo é totalmente sem propósito assim como a existência do próprio ser humano. Sempre que estou respirando penso no sentido da vida, será que a luta vale a pena? Mas às vezes penso que a solução seja parar de respirar... Melhor deixar isso para os suicidas com seus laços de seda, melhor deixar isso para os flagelados da intelectualidade, saiam de mim... pensamentos sombrios.
domingo, 4 de outubro de 2009
Brisas Noturnas
Ah brisas noturnas, por que vocês varrem a minha felicidade? Ardo em pensamentos faiscantes de uma fogueira que nunca deveria ter sido feita. Ahh tormento noturno... Varre o coração com ódio.
Penso em dormir...
Deito e escrevo
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Vampiros
Somos a beleza rejeitada, o romantismo do passado, a elegância já perdida, boêmios de vida eterna... Filhos da noite...
Eis o que somos... seu Melhor pesadelo...
domingo, 27 de setembro de 2009
Festas...
Ahh como eu estou bem agora....
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Vultos do sonhar
Depois de me prender tantos aos detalhes que me rodeiam percebo uma presença sedutora, sorrateira por perto. Os olhos percorrem agilmente o local, e não demoram muito para se depararem com uma figura feminina, no outro extremo da terma. Seu rosto, apesar de confuso em meio á névoa aparenta ser possuidor de grande beleza, com cabelos molhados que não passam do ombro, de uma cor escura, quase preta. Um vestido de seda azul, levemente esverdeado cobre seu corpo úmido e pálido, num tom realmente fantasmagórico.
A musa da terma fica dando voltas até achar um lugar para se sentar. O vestido esvoaçante, mas não muito, devida á umidade que pesa sobre a seda suave. Ela senta num banco recoberto com azulejos, trazendo o pé descalço para perto do busto e assim começa a massagear a perna cansada, na esperança de relaxa os músculos de existência duvidosa.
Acordo suavemente, porém um pouco incomodado... Já é a quarta noite seguida que eu tenho esse sonho... Recosto a cabeça, fecho os olhos e finalmente durmo... Durmo em branco, mais uma vez
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Prelúdios & Noturnos
Quem sabe não seja a visão da morte, sentada no seu trono gélido, esperando mais uma alma quente...
Aiai... em algumas ocasiões o silêncio é tudo que eu desejo... em outras o esquecimento...
Tempo....
De tantas outras coisas o tempo é apenas mais um fator que atrapalha minha vida, com seus ponteiros anárquicos, batendo durante a noite em altos estalos... tirando as horas que podia esquecer dos meus problemas...
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Engrenagens por toda a parte
Mas essa visão de mundo me desagrada mais do que as travessuras doentias da vida. Um mundo de prazeres fúteis e passageiros, não me parece promissor... talvez eu peça para ser infeliz, mas ao menos não sou mais uma “engrenagem iludida”
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Mil coisas que penso vendo o Sol se por
Mil perdões por um adeus,
Mil palavras por um gesto,
Mil linhas para uma idéia,
Mil lágrimas por um sorriso,
Mil sonetos por uma verdade,
Mil notas para a felicidade,
Mil tudos pelo nada e
Mil nadas pelo esquecimento
...
Apenas algumas das mil coisas
Que penso vendo o sol se por,
Incrível o quanto de conforto
Os raios do entardecer
Podem trazer...
Só pensamentos que fazem
A mente viajar e esquecer
Que no mundo também
Pode haver tristeza e dor.
Olhos reluzentes de pura
Alegria que trazem a brisa
Para o coração.
sábado, 15 de agosto de 2009
... something about chests and friends
De um jeito ou de outro, é sempre bom resaltar...
Obrigado irmão, é muito bom ter você ao meu lado.
domingo, 9 de agosto de 2009
O Condado
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Boas Idéias
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“Consulta só com hora marcada”
Dia inspirado
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Closing the Big Door
Agora estou trancado num quarto, isolado desse mundo e de sua sociedade medíocre. Só espero que nesse pequeno cômodo hajam mais renegados, assim como eu.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Blank Pages
segunda-feira, 27 de julho de 2009
cordes de l'âme
No final das contas eu só toco sonho, afino pesadelos, componho desastres, essa é minha sina, minha vida e quem sabe destino...
Lips Blood Lips
Dos lábios vermelhos como sangue eu imagino a Morte, pálida e brincalhona, porém também imagino o Desejo, querendo sempre mais e mais. Sua existência é como a dualidade da existência, os dois pratos da balança, o pensamento voltado para os áureos anjos e sua beleza inalcançável. Penso em tocá-los, mas lembro do sangue que há neles...
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“Não tem problema, estou morrendo de sede....”
domingo, 26 de julho de 2009
Just words...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Dia Chuvoso
Tempestuosas são as gotas batendo contra a minha janela, a fumaça do cachimbo flutuando suavemente no ar, tal como a melancolia faz nos pensamentos. A mão pesada e cansada do artista desenhando letras em uma folha amassada de papel. Escutando as gotas caírem ritmadamente no chão.
A mente vagueia nos pensamentos assim como um viajante perdido em uma floresta escura e enevoada. Com frio, molhado, no escuro, sozinho... Ele para, senta, acende o cachimbo e por alguns minutos ele esquece os problemas, prestando atenção apenas nas coisas pequenas e sem importância... Pita, pita e pita, acabou... Ele retira o fumo queimado com a pequena faca suja e sem corte, guarda seus poucos pertences e novamente se descobre com frio, molhado, no escuro e ainda sozinho. Porém ele prossegue apenas com sua coragem que, assim como a pequena faca, já está encardida e sem corte.