quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A tinta doi, arde... mas não cura

O sangue que antes corria em mim,
Que corria quente... Foi aos poucos esfriando,
Assim como a vontade
De continuar andando
E das decisões fiquei com a mais fácil...
A agulha fina não perdoa a pele macia
O sangue quente mancha a pele branca
A tinta negra circula pelos vasos dilatados
A dor não é nada, se não a materialização
De uma pequena parte do que eu penso
A língua coça, a pele vai suar
A tinta fria... Sinto seu gosto
Ele é amargo
E foi mais fácil,
Assim como ainda será mais doloroso
Corro para levantar vôo,
Ou tento, pelo menos.

Um comentário:

  1. A tinta não cura, mas o símbolo protege.
    A pele não atura, mas a alma agradece.


    Você tem asas. Elas apenas estiveram quebradas por muito tempo.

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