terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nubladas nuvens de tinta

Minha mente está confusa, como nunca esteve antes... O vazio em que as idéias tentam se estabelecer é cada vez maior, o desejo pela calmaria é quase absoluto... Assim como o silencio desse momento.
O momento em que, na profundidade abissal dos meus pensamentos, eu me perco entre alguns dilemas, que aqui, neste contexto, nada mais são do que palavras jogadas a esmo: o desabafo das palavras, um dilema quase ritualístico que me faz perder noites inteiras de sono... Aquelas poucas horas em que eu podia pensar sobre o nada...
E veja que ironia, é mais fácil decidir trocar o sangue por tinta do que pronunciar uma sentença em voz alta.

2 comentários:

  1. Como se, em uma mancha de nankin preto espalhado e sem propósito, mas ainda não seco, você pingasse água pura até ver o branco tomar lugar do negro, mas retroceder enquanto a água seca lentamente. Torna-se cinza, como você se tornou, com o tempo.

    O título e a última frase, algo de perfeito.

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