quarta-feira, 29 de julho de 2009

Closing the Big Door

Sinto como se fechasse as portas da sociedade que se erguem a minha frente. Uma sociedade cujo eu não me encaixo, eu e meu maldito pensamento romântico, meu maldito modo de agir.
Agora estou trancado num quarto, isolado desse mundo e de sua sociedade medíocre. Só espero que nesse pequeno cômodo hajam mais renegados, assim como eu.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Blank Pages

Agonizo nos meus próprios erros... e também com as malditas páginas em branco. Eu pago pelas páginas em branco... para depois escrever e me arrepender.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

cordes de l'âme

Tocando as cordas as alma, tirando o pó da solidão tentando dedilhar algo.
No final das contas eu só toco sonho, afino pesadelos, componho desastres, essa é minha sina, minha vida e quem sabe destino...

Lips Blood Lips

Dos lábios vermelhos como sangue eu imagino a Morte, pálida e brincalhona, porém também imagino o Desejo, querendo sempre mais e mais. Sua existência é como a dualidade da existência, os dois pratos da balança, o pensamento voltado para os áureos anjos e sua beleza inalcançável. Penso em tocá-los, mas lembro do sangue que há neles...

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“Não tem problema, estou morrendo de sede....”

domingo, 26 de julho de 2009

Just words...

Trilhando sozinho os caminhos ocultos da consciência estou eu novamente. A Senhora Morte me pregando peças e a Velha Dor me agarrando com força nas costas. Quem dera ter a honra de ter o Senhor Sonho cruzando meu caminho, pra esquecer daqueles que nunca me chamarão de querido. Fazendo ou não sentido essas são apenas mais palavras jogadas no papel, talvez elas sejam minhas únicas companheiras, fadadas a guardar a melancolia que não consigo expressar de outros meios.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dia Chuvoso

Tempestuosas são as gotas batendo contra a minha janela, a fumaça do cachimbo flutuando suavemente no ar, tal como a melancolia faz nos pensamentos. A mão pesada e cansada do artista desenhando letras em uma folha amassada de papel. Escutando as gotas caírem ritmadamente no chão.

A mente vagueia nos pensamentos assim como um viajante perdido em uma floresta escura e enevoada. Com frio, molhado, no escuro, sozinho... Ele para, senta, acende o cachimbo e por alguns minutos ele esquece os problemas, prestando atenção apenas nas coisas pequenas e sem importância... Pita, pita e pita, acabou... Ele retira o fumo queimado com a pequena faca suja e sem corte, guarda seus poucos pertences e novamente se descobre com frio, molhado, no escuro e ainda sozinho. Porém ele prossegue apenas com sua coragem que, assim como a pequena faca, já está encardida e sem corte.