segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Dança da vida

Dança macabra, dança dos “eu”s, dos ninguéns... Paranóia injusta, imoral, estúpida... Dançamos macabramente em cima de cacos de vidro, as paredes são espelhos, em uma catedral de dores... De palavras escritas com sangue... Inocente.

domingo, 18 de outubro de 2009

A morte de uma das minhas vidas

Tudo tem um fim, quer você queira ou não... Momentos doces, momentos amargos, momentos sem gosto algum... E no final de muitos finais se tem o fim de uma vida, mesmo que acabe pra gerar outra... A vida que morre a cada acontecimento importante, num profundo momento de reflexão.
Vou, meus amigos, mais uma das minhas vidas, uma que eu não gosto de viver... A morte de uma filosofia, a morte de um pensamento solitário... E posso dizer, que no momento certo o sangue dessa minha vida vai se espalhar pela camisa branca.
Ouvirei as trombetas, ouvirei as flautas, ouvirei cem milhões de anjos cantando... serei livre, novamente.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Calmaria antes da Tempestade...

O Céu nubla quase subitamente, nublam nuvens, nublam sóis, nublam pensamentos. O calor é substituído por uma brisa suave... Uma brisa refrescante...
Nuvens cinzas, pesadas, tensas... Prontas para, gota por gota, encharcar as almas alheias. A água que refresca a alma, um suspiro de vida em cada pingo... O renascimento do ser, pouco a pouco e para sempre...
A tempestade depois da calmaria...
Caem gotas velozes, caem gotas nervosas... Caem e deixam tudo encharcado, enquanto o cheiro úmido invade as narinas. As gotas cessam pouco a pouco, deixando para traz o cheiro da vida renovada, do mato molhado, da calmaria...

Insensatez

A Insensatez da vida moderna, pessimismo e desestimulo em cada palavra escrita, falada ou cantada. Solidão e abandono em meio á multidão, enquanto ainda puder irei escrever sobre as desgraças do mundo a minha volta e minha própria busca pela autodestruição.
Já conheci o ódio, a dor, a inveja, sejam simultaneamente ou em tempo diferentes. O mundo é totalmente sem propósito assim como a existência do próprio ser humano. Sempre que estou respirando penso no sentido da vida, será que a luta vale a pena? Mas às vezes penso que a solução seja parar de respirar... Melhor deixar isso para os suicidas com seus laços de seda, melhor deixar isso para os flagelados da intelectualidade, saiam de mim... pensamentos sombrios.

domingo, 4 de outubro de 2009

Brisas Noturnas

Brisas noturnas, que chamam a solidão para mim, o horário da melancolia. Presença inexistente de companhia descontente, a lua alva ri de mim, reflito sem sair do lugar e chego a uma conclusão... De que não há conclusão nenhuma, pois sobre a cortina negra do sonhar ainda há esperança, esperança negativa... Isso sim.
Ah brisas noturnas, por que vocês varrem a minha felicidade? Ardo em pensamentos faiscantes de uma fogueira que nunca deveria ter sido feita. Ahh tormento noturno... Varre o coração com ódio.
Penso em dormir...
Deito e escrevo

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A Inspiração vem nos momentos menos apropriados, aqueles momentos em que você não quer pensar em nada, só quer relaxa... A mente acaba voando alto demais, fervilhando de idéias fantásticas... Mas cadê o papel, caneta, caderno, caderneta, quem sabe um reles bloco de notas... Esta tudo longe... A felicidade do seu brilhantismo criativo é logo substituída pelo ódio... Ahhh relaxa, pega uma bala e fica de boa.