quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Algum lugar entre o som e a palavra

A trilha de tijolos amarelos levava não só até o mundo fantástico dos delírios distantes de uma mente verdejante, de Lyman Frank Baum, mas também a um mundo harmônico e igualmente fantástico. O sintetizador gritava sons majestosos em uma viagem com o final marcado para os 43 minutos. A música encaixava como um coração novo nas cenas do clássico filme The Wizard of Oz, de 1939, num fenômeno conhecido por The Dark Side of the Rainbow.

E o que dizer da épica batalha nas planícies incendiadas que serviam de jardins à Cidade Murada ou o trajeto solitário do Mago Cinzento pela árida Terra Média, cenários recriados nos mais belos acordes já vistos na história da música? Tudo isso saindo de uma Gibson 12 cordas de outro mago, fazendo o que mais se aproxima da magia antiga nos tempos modernos... A música.

Alguns delírios infantis, criados e imortalizados por mentes adultas, são reinterpretados pelas notas sinuosas de espíritos eternamente jovens.

Esse é o lugar...